À frente da Orquestra Jazz Sinfônica Grateful, o maestro J. Oliver Rufinus se destaca como uma das vozes mais expressivas de uma nova geração de líderes musicais. Mais do que conduzir uma orquestra, ele tem assumido o papel de mentor, educador e visionário, guiando músicos e plateias a redescobrirem o poder da música instrumental em um tempo de recomeços e transformações.
Com uma proposta artística que rompe fronteiras entre o erudito, o popular e o jazz, Rufinus define a Grateful como “uma orquestra emergente com identidade própria, marcada pela variedade de estilos e pelo talento de seus profissionais”. Para ele, o grupo representa uma nova forma de fazer música sinfônica, aberta ao diálogo com o público e comprometida com a formação das próximas gerações.
Da disciplina à inspiração
A trajetória do maestro é marcada por experiências em orquestras militares, populares e religiosas, vivências que moldaram seu estilo de liderança e sua concepção artística. “A música não depende de local, ideologia governamental ou credo. A vida musical militar nos forjou em algo essencial: a disciplina”, destaca Rufinus.
Ele recorda também sua formação no cenário gospel, onde foi profundamente influenciado pela música sacra e pela força espiritual do louvor coletivo. Essa pluralidade de vivências, somada à admiração por grandes arranjadores do jazz sinfônico, se reflete no repertório da Grateful, que transita entre a tradição e a contemporaneidade com naturalidade e excelência.
Música que fala todas as línguas
Para o maestro, o poder da música está em sua universalidade. Ele acredita que o público brasileiro tem redescoberto o prazer da música orquestral, especialmente quando ela se apresenta de forma acessível e emocional. “A boa música é aceita de imediato desde o momento que chega a todos os ouvidos, em todas as classes sociais, grandes cidades, bairros e até comunidades mais carentes; ela chega para ficar, basta chegar!”, afirma Rufinus.
É justamente esse olhar inclusivo que diferencia a Orquestra Grateful. Cada concerto é pensado para emocionar, educar e envolver, levando o som das cordas, metais e madeiras a espaços antes pouco habituados ao sinfônico. O resultado é uma experiência que conquista tanto o público tradicional quanto novos ouvintes, especialmente os jovens.
O amanhã da música e das novas gerações
Com o olhar voltado para o futuro, Rufinus tem trabalhado intensamente na captação de recursos e na ampliação dos projetos da orquestra por meio de incentivos culturais e parcerias públicas. A meta é garantir que a Grateful continue levando concertos e oficinas para todo o país, democratizando o acesso à música instrumental.
O maestro é otimista quanto ao futuro da música de concerto no Brasil. Ele acredita que o número de jovens interessados em música clássica e jazz tem crescido, impulsionado por projetos educacionais e culturais. “A música ajuda em tudo na formação do caráter e do aprendizado, inclusive no controle emocional. Ela desperta o cérebro e amplia a percepção de mundo”, ressalta.
Para Rufinus, formar músicos é também formar cidadãos, e cada nota executada pela Grateful carrega o compromisso de transformar vidas através da arte. “Viva a música clássica, erudita contemporânea e moderna”, declara o maestro, citando Nietzsche: “Sem a música, a vida seria um erro.”
A Orquestra Jazz Sinfônica Grateful, sob a regência de J. Oliver Rufinus, segue consolidando um novo capítulo na história da música instrumental brasileira. Com rigor técnico, sensibilidade social e uma visão de futuro, o maestro reafirma o papel da música como ponte entre gerações, e da arte como uma linguagem capaz de curar, ensinar e inspirar.
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