Hipergamia é o relacionamento em que as solteiras cariocas da Geração Z têm mais interesse; levantamento aponta também que 86% delas querem estar casadas até 2035
Quase 90% das jovens cariocas solteiras querem perder esse estado civil até 2035. É o que aponta uma pesquisa do site de relacionamento MeuPatrocínio, em parceria com o Instituto QualiBest, realizada com mulheres da Geração Z. Ao serem questionadas como se imaginam daqui a 10 anos, 43% das moradoras da capital fluminense afirmaram que querem estar casadas e com filhos; 29% preferem se ver casadas sem filhos; e 14% vislumbram uma união estável.
Segundo o especialista em relacionamento do MeuPatrocínio Caio Bittencourt, a perspectiva de compromisso, no entanto, não necessariamente se traduz em uma busca desenfreada pelo amor. “As mulheres estão cada vez mais reconhecendo seu valor e sabem o que merecem. Elas só vão se casar se de fato valer muito a pena, tem que estar dentro dos ideias dela”, pondera.
Entre esses ideais que determinam a escolha de um parceiro, a mesma pesquisa revelou que “ser gentil” é o fator mais relevante para 57% das entrevistadas solteiras da capital do Rio de Janeiro. Outra característica fundamental é que o homem proporcione “segurança emocional”, o que foi apontado por 35% das jovens cariocas, mesma porcentagem de escolhas da opção “estabilidade financeira”. Nessa questão, cada respondente marcava três alternativas que melhor descrevessem “quais são as principais características que você busca em um relacionamento”.
Cariocas solteiras priorizam romance com apoio financeiro
A pesquisa do MeuPatrocínio avaliou, ainda, qual o tipo de relacionamento moderno que mais desperta o desejo das jovens solteiras. A hipergamia, também conhecida como relacionamento Sugar, teve a maioria dos votos, com destaque regional: 64% das mulheres da Geração Z da capital fluminense afirmaram ter algum tipo de interesse nesse modelo de romance, que prevê apoio financeiro. O número é mais de 20 pontos percentuais superior à média nacional, que é de 42%.
No contexto da hipergamia feminina, a mulher sente atração por homens que tenham um poder socioeconômico superior ao seu. Para se relacionar afetivamente, ela busca alguém que seja mais rico e influente na sociedade e que possa apoiá-la financeiramente. Segundo a plataforma responsável pela pesquisa, que é também a pioneira desse nicho no Brasil, o apoio de um Sugar Daddy consiste, em geral, em financiar estudos, arcar com viagens e experiências de luxo e até estabelecer um network que contribua com a vida profissional da parceira:
“O Sugar Daddy desfruta de um estilo de vida luxuoso e entende a importância de oferecer o mesmo, ele sente prazer em ver sua parceira prosperar tanto na vida pessoal quanto na profissional. Já a Sugar Baby busca parceria afetiva com alguém que seja bem-sucedido e maduro e goste de patrocinar experiências e aprendizados para ela. Para algumas, o apoio emocional e o compartilhamento de experiências de vida são tão importantes quanto os aspectos financeiros”, explica Caio Bittencourt, do MeuPatrocínio.
Voltada para esse perfil de relacionamento, a própria plataforma registra números expressivos que mostram o alto nível de interesse pela hipergamia: são 16 milhões de pessoas cadastradas no MeuPatrocínio, o que torna o site de relacionamento Sugar o maior da América Latina. Desse total, 10% estão concentrados no estado do Rio de Janeiro, que ocupa o segundo lugar no ranking de quantidade de inscritos, atrás apenas de São Paulo.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocinio.com
Minibio Caio Bittencourt:
Caio Bittencourt, 38 anos, natural do Rio de Janeiro, é especialista em relacionamentos e porta-voz da plataforma MeuPatrocínio desde 2020. Graduado em Marketing pela ESPM/RJ e pós-graduado pela CXL em Neuromarketing & Behaviours.