Com 18 anos de trajetória, empresa goiana amplia sua atuação e aposta em conexões internacionais para novos projetos
Goiânia, agosto de 2025 – Com uma trajetória que une vocação artística, visão empreendedora e fôlego institucional, a Casa Arte Plena completa 18 anos consolidada como um dos principais players do mercado de arte do Centro-Oeste. Galeria, produtora cultural e consultoria especializada em artes visuais, a empresa dos sócios Wanessa Cruz, Sandro Tôrres e Anna Carolina Cruz, atua como ponte estratégica entre artistas, colecionadores, curadores e instituições. Com toda essa expertise, o foco é ampliar seu nome nacionalmente e abrir negócios no circuito internacional.
“Ao longo desses 18 anos, aprendemos que arte e gestão precisam caminhar juntas. De uma loja de material artístico, com espaço para aulas de pintura e artesanato, hoje atuamos como uma plataforma: conectamos pessoas, ideias e negócios.
Esse é o nosso maior diferencial”, afirma Wanessa Cruz, fundadora e diretora da Casa Arte Plena. “Nos tornamos ponto de encontro de artistas de todas gerações que, na carência de espaços expositivos, começaram a deixar trabalhos consignados para venda, já que era um local com grande circulação de pessoas de todos os níveis e onde sempre primou pelo respeito aos artistas e suas obras. Mas entendemos que precisávamos de uma nova rota: foi, então, que focamos nos projetos de lei de incentivo em vários segmentos culturais para desbravar novos mercados até chegarmos onde estamos agora.”
Projetos de música, literatura, moda, audiovisual, patrimônio e festivais, como: Cow Parade Goiânia (2012), Mostra Múltiplo Leminski (2013), Canto da Primavera (2014), Mostra de Arte Urbana no Brasil Central (2015), Turnê Danças e Marchas Pelas Ruas de Goiás (2016) – todos projetos com projeção nacional, além de uma série de eventos locais, ajudaram a consolidar o nome da Arte Plena. Outro braço da empresa que também ganhou força foi a área de artes visuais, com curadorias independentes e participação em júris em concursos.
“Chegar aos 18 anos é muito mais do que sobreviver no setor cultural. É sinal de consistência, credibilidade e capacidade de reinvenção. E estamos apenas começando uma nova etapa, com mais potência do que nunca”, reforça Sandro Tôrres, artista visual, curador e fundador da Casa Arte Plena, com mestrado em História da Arte e autor do livro “Digo que Sim”.
Feira de Arte Goiás
A virada institucional e de mercado veio com a Feira de Arte Goiás (FARGO). A primeira edição, em 2017, era um projeto ambicioso e ousado, porque quase não havia galerias de arte atuando em Goiânia naquele momento.
“Sem dúvidas, a FARGO foi um divisor de águas. O desafio logístico e de conteúdo foi imenso, mas conseguimos estruturar com cerca de 30 expositores, um grupo misto de artistas promovidos a coletivos, escritórios e marchands promovidos a galerias. Mas foi a segunda edição, no discurso de prospecção pré-feira que entendemos, de fato, quais eram as demandas do mercado. Mas foi em 2020, na pandemia, com uma versão online da FARGO que alcançamos visibilidade nacional.
Quebramos barreiras e impulsionamos o cenário artístico goiano, do Centro-Oeste, para o Brasil”, comenta Wanessa Cruz.
Atualmente, com curadoria expandida, expositores de diversos estados e programação formativa, a FARGO já faz parte do calendário nacional das artes, sendo referência no segmento, fortalecendo ainda mais a Casa Arte Plena como produtora cultural e plataforma de negócios.
Em fase de pré-produção para a 8ª edição da FARGO, a Casa Arte Plena está trabalhando uma forte articulação com representantes internacionais do mercado de arte. “Ter sensibilidade para o processo criativo é tão importante quanto desenvolver estratégias sustentáveis para que os projetos saiam do papel e alcancem o público certo. Temos muitos projetos audaciosos para os próximos anos que visam mais do que exposições”, afirma Sandro Tôrres.
Futuro
Com sede própria no Setor Sul de Goiânia, a Casa Arte Plena reúne escritório de produção, galeria com exposições rotativas e um estúdio de arquitetura comandado pela arquiteta Anna Carolina Cruz, com grande experiência em expografias de exposições, além de ser a mais jovem Conselheira do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) em Goiás.
Casa Arte Plena em 18 anos
6 anos de Casa Arte Plena como Galeria, produtora cultural e consultoria especializada em artes visuais 08 anos e 8ª edição de FARGO, em fase de prospecção e pré-produção.
A Casa Arte Plena trabalha com obras do mercado primário e secundário, com ênfase nos artistas locais, e conta com acervo próprio e obras consignadas com mais de 1.500 obras, de mais de 100 artistas.
Artistas mais importantes comercializados
- Siron Franco
- Antonio Poteiro
- Américo Poteiro
- Marcelo Solá
- Pitágoras
- Ebert Calaça
- Camila Soato
- Sandro Tôrres
- Adriana Mendonça
- Binário Armada
- Iuri Dias
- Carlos Monaretta
- Augusto César
- Nancy de Melo
- Rodrigo Flávio
- ZéCésar
- Alexandre Liah
Exposições assinadas pela Casa Arte Plena: cronologia completa no link
Alguns destaques de 2010 até o momento: Múltiplo Leminski – acervo do artista; Goiânia 90 anos – coletiva; VêNus – Kazuo Okubo; Atmosfera Ambiente – Willian Carpenter; O Sertão Virou Mar – Azol; Outras Paradas – coletiva; Contígua – coletiva; O Outro Lado – Ebert Calaça; Sala de Instar – coletiva; Do Nada Adiante – Sandro Tôrres; Conversas in Loco – coletiva; Paint – ZéCésar; dentre outras.
(Crédito das fotos: Mayara Varalho)
